Finalmente, completo meus 28 anos. E parecia q nos dias q antecederam o "grande dia" fui ficando mais consciente. Mais consciente da minha melancolia e da minha fraqueza. Foi daí q consegui forças prá buscar essa pessoa q sempre fui e q gosto de ser. Estou feliz e satisfeita com a vida, e mto mais tranquila. Estou mais consciente de mim e, o melhor: me aceitando como sou!!
Não estou mais apreensiva de como será o futuro. O futuro sou eu quem faço. Assim como fui eu q fiz minha própria vida até aqui. E a gente fica pensando tanta besteira, tanta superstição...
Meu 2009 já está sendo bom desde agora! Pq sou EU q faço meu estado de espírito!! Minha mente é a força q faz a minha vida, e não posso esperar pelo contrário, senão, dá no q deu... Eu apagando a mim mesma cada vez mais, prá dar espaço a uma ficha médica. Eu não sou um diagnóstico! Mas aceito q o diagnóstico faz parte de mim. Só isso!!!
Agora, com as crianças de férias, vou aproveitar prá curtir meu novo estado de espírito com elas...
Ia'Orana!!
"...Por eu ser assim
Se eu sou muito louco
Por eu ser feliz
Mais louco é quem me diz
E não é feliz... Eu sou feliz!"
Mistura de vida, ficção, música e loucura.
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quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Back to Black (or White, or Grey)
É difícil postar sem internet... Vamos dizer, impossível, rs...
A vida tá corrida, o q me dá pouco tempo para me desanimar da vida. Mas tem sintomas q são bem visíveis dos contrastes q ainda tenho vivido. A depressão não se deixa esquecer pela falta de apetite. Ainda q eu me force a comer, ânsias de vômito me obrigam a parar e tomar fôlego, seja lá o q eu esteja fazendo.
Já a ansiedade chega cheia de volúpia, com seus impulsos físicos, gastronômicos, insones... Nunca consigo achar meu limite no comer, na agressividade, e mto menos consigo dormir. Tento então tirar o melhor dela, pq nem sempre a ansiedade agita - ela tbm paralisa. Então qndo não paralisa, eu a tomo com todas as forças e reviro a casa atrás de coisas q não fazem mais sentido prá mim, mas podem fazer prá outro alguém. É bom "aliviar a bagagem", abrir caminho para novas coisas q não deixam de ser apenas materiais, mas q ainda assim fazem parte do caminho do espírito.
2008 foi um ano complicado prá mim. Deixei cair a mulher forte e confiante q eu era em algum lugar e me rendi a um diagnóstico. Parafraseando Maísa, "meu mundo caiu", não sabia mais quem era e vivi um tornado, um terremoto interno q me tornou frágil como a estrutura de um edifício. Essa coisa de 8 ou 80 tá me cansando à medida q vou chegando aos 30. Não sou mais uma adolescente - ainda q me veja dessa forma ainda - tá na hora de encontrar meu equilíbrio. Não preciso ser essa explosão q todos esperam de mim o tempo todo: posso ser uma lanterna, de luz constante e tranquila, não mais um pisca-pisca de Natal... Q droga, já to caindo no ridículo. Mas fazer o q se os sentimentos mais profundos - assim como as cartas de amor - são todas ridículas? Tem coisa mais ridícula q um revival de fim de ano? Mas, continuando com Álvaro de Campos: "Afinal, só as criaturas que nunca escreveram cartas de amor é que são ridículas."
Se não vê-los até lá, feliz Natal!
Ia'Orana!
A vida tá corrida, o q me dá pouco tempo para me desanimar da vida. Mas tem sintomas q são bem visíveis dos contrastes q ainda tenho vivido. A depressão não se deixa esquecer pela falta de apetite. Ainda q eu me force a comer, ânsias de vômito me obrigam a parar e tomar fôlego, seja lá o q eu esteja fazendo.
Já a ansiedade chega cheia de volúpia, com seus impulsos físicos, gastronômicos, insones... Nunca consigo achar meu limite no comer, na agressividade, e mto menos consigo dormir. Tento então tirar o melhor dela, pq nem sempre a ansiedade agita - ela tbm paralisa. Então qndo não paralisa, eu a tomo com todas as forças e reviro a casa atrás de coisas q não fazem mais sentido prá mim, mas podem fazer prá outro alguém. É bom "aliviar a bagagem", abrir caminho para novas coisas q não deixam de ser apenas materiais, mas q ainda assim fazem parte do caminho do espírito.
2008 foi um ano complicado prá mim. Deixei cair a mulher forte e confiante q eu era em algum lugar e me rendi a um diagnóstico. Parafraseando Maísa, "meu mundo caiu", não sabia mais quem era e vivi um tornado, um terremoto interno q me tornou frágil como a estrutura de um edifício. Essa coisa de 8 ou 80 tá me cansando à medida q vou chegando aos 30. Não sou mais uma adolescente - ainda q me veja dessa forma ainda - tá na hora de encontrar meu equilíbrio. Não preciso ser essa explosão q todos esperam de mim o tempo todo: posso ser uma lanterna, de luz constante e tranquila, não mais um pisca-pisca de Natal... Q droga, já to caindo no ridículo. Mas fazer o q se os sentimentos mais profundos - assim como as cartas de amor - são todas ridículas? Tem coisa mais ridícula q um revival de fim de ano? Mas, continuando com Álvaro de Campos: "Afinal, só as criaturas que nunca escreveram cartas de amor é que são ridículas."
Se não vê-los até lá, feliz Natal!
Ia'Orana!
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