Angústias das mais doloridas,
Ausências e euforias,
tudo fora e dentro de mim,
sem controle.
Derrepente se foram, assim,
Sem serem notadas...
Será enfim a normalidade?
Sinto-me estranhamente equilibrada. Nem alegrias, nem agonias... Bem, pensando bem, tive sim, meus sentimentos de alegria: e não eram exagerados, condiziam com a veracidade dos fatos. Só tenho sentido falta das lágrimas - das tristes e das alegres - q antes eram abundantes (ou melhor, descontroladas). Eu devia estar feliz por estar distante desses arroubos emocionais q me faziam quase pirar, mas, não sei... Algo me incomoda. É como caminhar pelas ruas e esperar por algo à espreita em alguma esquina... Não quero ficar pensando bobagens prá não me deixar influenciar por essas coisas, pelo contrário, quero aproveitar esse momento mais temperado de mim e me dedicar mais às coisas e pessoas q eu deveria - e q eu não conseguia. Mas não deixo de me incomodar com essa sensação de "silêncio q precede o esporro"...
Não devia ter faltado à terapia na semana passada, mas com aquele tempo seco, minha sinusite não se segurou... Mas pensando bem, acho q foi bom ter faltado. Tínhamos discutido, da última vez, o qnto eu me identificava com uma música do Pato Fu na qual o "narrador" diz estar sempre viajando, procurando um lugar em q se identifique, mas qndo começa a se identificar, parte prá outro lugar. Assim sou eu. E a dra. tinha achado isso positivo, pois faz parte da busca pela individualidade. E eu não entendia como isso podia ser tão positivo se me fazia sofrer tanto!! Provavelmente eu iria voltar a discordar dela na semana passada, mas durante a semana vi q é possível realmente q tudo isso seja positivo. E é cada vez melhor encontrar-me no meu verdadeiro eu, sem medos ou influências, no entanto, o q me tira o sossego é: pq ainda é tão doloroso???...
Até quarta-feira dá prá pensar...
Boa Semana!
Ia'Orana!
Obrigado pela visita ao meu blog. Bom... Eu vivo num dilema, pois se sozinho sou infeliz e casado tb sou. Pelo menos acompanhado as dores ficam mais suportáveis. Outras vezes fico com pena da minha parceira por ter que lidar com alguém difícil como eu.
ResponderExcluirBeijo grande