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quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

Feliz Ano Velho

 Ano passado tive um envolvimento com um Geminiano, nos demos perfeitamente bem à distância, mas no primeiro encontro, quando passei a noite na casa dele, nos desentendemos. Ainda conversamos pela internet por alguns dias, mas comecei a reparar alguns padrões de comportamento que me incomodaram muito - eu disse isso a ele e ele não respondeu mais nada. Depois de 1 semana dei tudo por encerrado, mais algumas semanas o bloqueei em todas as redes sociais (é minha maneira de seguir em frente). E assim estava bem. Me dei mais algum tempo e tentei me abrir a conhecer novas pessoas, mas com ninguém mais consegui conexão como a que tive com o Geminiano. Mas não fiquei triste: celebrei as festas de fim de ano com muita alegria, em família - não faltava ninguém mais na minha vida, diferente do que foi todo o resto da minha vida, antes desesperada por encontrar um amor.


Fiz todas as mandingas possíveis na virada do ano, o que me fez me sentir maravilhosa e com a esperança de que 2023 vai me presentear com muitas surpresas. Eu só não esperava a primeira do ano, que chegou no fim do dia primeiro: uma mensagem de Ano Novo do Geminiano (dizem que em Mercúrio Retrógrado tudo mal resolvido do passado retorna, né?). Ele dizia que morria de saudade, que pensou muito em mim, que estava arrependido das brigas bobas que nos afastaram, quase implorando uma volta. Pensei, pensei muito se eu respondia a mensagem. Não me via me sentindo carente, mas talvez eu estivesse: respondi a mensagem, mas de uma forma bem genérica, quase fria. Voltamos a conversar desde então.


Ele quer muito estabelecer um relacionamento, mas lembro do nosso encontro e fico com tanto medo... Não quero que aquela experiência se repita, até porque reabriu em mim feridas que achei que já tinham sido cicatrizadas. Ele tem sido muito carinhoso, mas eu não consigo ser carinhosa com ele. Às vezes eu quero voltar e tentar construir algo com ele, mas algo em mim parece que me bloqueia! Daí me pergunto se a culpa disso tudo é dele mesmo ou é minha, que criei uma armadura pra não ficar tão vulnerável pra ninguém. 


Só sinto um vazio imenso no coração - não que eu não queira amar, mas acho que desaprendi. Não sei mais baixar a guarda. Tudo culpa das feridas abertas...


Até quando será assim??? Quando e como vou conseguir cicatrizar essas feridas?? Como e quando vou conseguir colocar esses muros abaixo?... É esse homem, já cheio de seus próprios problemas, que vai me ajudar nesse processo e conseguiremos ajudar um ao outro nessa caminhada?...


Não sei. Não dá pra saber de tudo sempre, né? Mas decidi tentar... Com calma, dando um passo de cada vez... Já botei minhas cartas na mesa pra ele. E já fui capaz de dizer adeus. Eu não quero ser a pessoa que está sempre dizendo adeus simplesmente quando as pessoas não se comportam como ela quer - isso não quer dizer maturidade. Eu quero me compreender e aprender a trabalhar a relação dentro e fora de mim. Mas mesmo com boa vontade, eu já fui capaz de dizer adeus. E ele sabe que sou capaz de dizer adeus novamente...


Abençoado seja 2023! Que seja um ano de cura! 

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