Hj foi a primeira consulta com a psicóloga. Pensei q seria sacal, eu falando, falando e só ouvindo "an-hã", ou concordando com tudo (como odeio qndo concordam com tudo q eu digo!). Bem, não foi mto distante disso, mas foi mto melhor e mais produtivo do q pensei.
Falei das minhas angústias, das loucuras alopáticas q andei cometendo (e fui advertida sobre o uso do haldol, principalmente sem o fenergan pra equilibrar possíveis efeitos colaterais). Fui falando, fui questionada na intenção de tentar descobrir qndo tudo começou, e tudo foi vindo, vindo... Engraçado q fui recordando as coisas da minha infância e adolescência e fui me dando conta de q eu nunca fui lá mto "normal". Engraçado q lembro q tudo acontecia e eu costumava dizer prá mim mesma q "deve ser assim com todo mundo": minhas depressões, picos de humor (prá cima ou prá baixo), situações a q tudo isso me levou. E eu sempre dizendo a mim mesma "com todo mundo deve ser assim".
Descobri minha principal motivação: minhas filhas. Parece óbvio? Mas não era, pra mim. Pq não queria q elas assistissem a mãe repetindo tudo q eu mesma assisti na minha infância. Olhei prá trás e fiquei ainda mais abismada. Finalmente vi q não, não era assim com todo mundo. Nessas horas agradeço a Deus por ter conseguido enxergar isso em algum momento da vida e ter buscado ajuda. E é prá isso q eu as vzs "perco meu tempo" indo e vindo de hospitais, algumas vzs infrutiferamente - mas não foi o caso desta vez.
Mas, afinal, será q todo mundo tbm se pergunta o mesmo? Será q todo mundo se pergunta se tbm é como todo mundo?...
Fica a pergunta prá quem quiser responder...
Ia'Orana!
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