(ou "Poema do Sol Laranja")
"Loucura é fitar tua nuca molhada e não poder tocá-la, sentir o cheiro e o sabor, nem me misturar no teu suor.
Pior ainda: loucura é não poder publicar, em doces versos descarados, o desejo que inflama o centro do meu céu.
Chama louca que vive em mim, trazendo o nascer de um novo dia pela janela. Que não vê relógio ou calendário, nem se importa com nossos registros civis.
Ela só queima.
Mas queima só.
Quiçá na esperança de que isso um dia mude...
Quiçá, simplesmente inflama à revelia...
Mas queima. E quase dói. Porque ela tem que ser abafada pelas convenções."
"Loucura é fitar tua nuca molhada e não poder tocá-la, sentir o cheiro e o sabor, nem me misturar no teu suor.
Pior ainda: loucura é não poder publicar, em doces versos descarados, o desejo que inflama o centro do meu céu.
Chama louca que vive em mim, trazendo o nascer de um novo dia pela janela. Que não vê relógio ou calendário, nem se importa com nossos registros civis.
Ela só queima.
Mas queima só.
Quiçá na esperança de que isso um dia mude...
Quiçá, simplesmente inflama à revelia...
Mas queima. E quase dói. Porque ela tem que ser abafada pelas convenções."
Nenhum comentário:
Postar um comentário