Dentro do ônibus, fecho os olhos e prendo a respiração. Faço meu pedido, que só será atendido se eu conseguir chegar ao fim do túnel sem respirar. Coisas que fazíamos quando crianças...
E como a criança que fui, fiz o mesmo pedido de sempre. Aquele mesmo pedido que faço sempre que vejo estrelas cadentes, ou quando vejo um eclipse, quando vejo uma borboleta, quando apago as velinhas do bolo. O mesmo pedido que fiz ao amarrar minha fitinha amarela no braço. Aquela fitinha de Santa Bárbara.
Ainda faço o mesmo pedido que aquela menininha de 5 ou 6 anos, sentada numa rara calçada do Camorim, fez em pensamento, vislumbrando o morro Dois Irmãos entre os prédios do condomínio em que morava - e onde será que você estava?
Ainda faço mesmo pedido:
"Que dê certo. E que seja logo."
Consegui! Cheguei ao fim do túnel e pude então respirar aliviada... Sorri. Sei que os anos passam e passarão, mas também tenho a certeza de que, se ventar mais forte, nós estaremos bem.
Epahey!
Shalom!
Oi,
ResponderExcluirAdorei seus textos e poesias. Estou tentando montar meu blog, quando puder dè uma visitinha.
valeu.
http://www.botelhofreire.blogspot.com.ar/