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terça-feira, 23 de setembro de 2008

"Fugindo de mim"



Sábado foi aniversário do Mr.G. Tudo mto legal, mtos amigos presentes, mta farra, e mta bebida tbm. "Caguei" pros medicamentos q eu estava voltando a tomar (justamente pela agonia de ter ficado sem tomar, talvez). E bebi fugindo de algo, certamente de algo dentro mim, ou de mim mesma; nesta coisa em q me transformo qndo estou na fase up (ou maníaca). E como uma coisa sempre puxa outra, fumei consideravelmente tbm (levando em consideração q 3 cigarros é mto prá quem estava há 1 ano sem fumar). Me diverti mto sim, mas tbm poderia ter me divertido da mesma forma sem todos esses excessos. Até pq no dia seguinte tive meu primeiro (e espero q único) porre de toda minha vida. UM HORROR! Nada parava à minha volta, uma dor de cabeça absurda, enquanto eu não sabia se sentava ou se vomitava no vaso. Sorte q minhas filhas estavam dormindo e não tiveram q assistir à essa cena patética...

Me senti tão ridícula... Eu pensei q já tinha me livrado dessas coisas... Q já não tinha mais idade e nem tempo prá isso... Q tudo isso era desnecessário, q me era fácil deixar prá trás: o cigarro, a cervejinha (ou o vinhozinho) com os amigos, as carnes... Eu estava mais acima disso tudo e hj me sinto ridicularizada por essas coisas. Q saco!! Me senti vencida e ainda faço esforços enormes prá não me sentir mais assim: vencida pelo q já tinha vencido. É assim q me sinto agora...

Não adianta, a grande verdade é essa: o nosso maior inimigo está dentro de nós mesmos...

Pelo menos acho q os remédios voltaram a fazer efeito: não me sinto mais agoniada e ansiosa como estava me sentindo antes. E o sono tbm voltou ao normal... (espero q o fígado tbm volte em breve)
Ia'Orana!

terça-feira, 16 de setembro de 2008

A nice day

Medicação acabando, e eu achando q eu tava tão bem q mal não ia ficar. O problema era ter q esperar pelo exame de sangue estar pronto prá poder levar o resultado à psiquiatra. E assim aconteceu. Só q a "assistente" dela simplesmente pegou meu exame, anexou ao meu prontuário, e eu crente q ia entrar logo no consultório, me volta a "assistente" com a receita prá pegar os remédios na farmácia, da mesma dosagem de antes. AH, ASSIM NÃO DÁ! E só posso remarcar no final de novembro. ATÉ LÁ EU ENDOIDEÇO DE VEZ??????????????????????

O problema nem foi esse. Até levei numa boa o fato de não conseguir dormir, de estar perdendo a firmeza nas mãos... Até q as dores nas pernas q mais pareciam por esforço q eu poderia ter feito em qualquer lugar foram aumentando absurdamente, me fazendo passar o domingo de cama. Pra aliviar a angústia, encontrei uma receita antiga de clonazepam e o comprei, mas era só sublingual (ou seja, só prá quebrar o galho mesmo), e num lampejo de sabedoria, resolvi reler a bula. Sintomas de abstnência: mialgias (cãimbras nos músculos). Já entendi tudo. Tomar remédio é uma droga, mas sem essa droga meu organismo já não vive. Saco! Pelo menos peguei logo os remédios, tomei uma dose assim q cheguei em casa, e as dores estão indo quase q por completo, mesmo sem ter tomado nada prá dor.

Mas o dia não foi de todo ruim: fui parada umas 2 vzs na rua prá receber elogios pelo meu cabelo (já tinha tempo q não faziam isso, hahaha, a própria "celebridade"!), quase dei autógrafos! hahahaha... E aconteceram umas coisas q me intrigaram q foram totalmente "flattering to me", mas q eu prefiro q não se confirmem pois senão estou lascada (comigo mesma e com meus compromissos humanos e morais).

Pq a vida tem q ser difícil assim, hein?
Boa semana!
Ia'Orana!

domingo, 7 de setembro de 2008

Enfim, a eutimia...

Angústias das mais doloridas,
Ausências e euforias,
tudo fora e dentro de mim,
sem controle.
Derrepente se foram, assim,
Sem serem notadas...

Será enfim a normalidade?
Sinto-me estranhamente equilibrada. Nem alegrias, nem agonias... Bem, pensando bem, tive sim, meus sentimentos de alegria: e não eram exagerados, condiziam com a veracidade dos fatos. Só tenho sentido falta das lágrimas - das tristes e das alegres - q antes eram abundantes (ou melhor, descontroladas). Eu devia estar feliz por estar distante desses arroubos emocionais q me faziam quase pirar, mas, não sei... Algo me incomoda. É como caminhar pelas ruas e esperar por algo à espreita em alguma esquina... Não quero ficar pensando bobagens prá não me deixar influenciar por essas coisas, pelo contrário, quero aproveitar esse momento mais temperado de mim e me dedicar mais às coisas e pessoas q eu deveria - e q eu não conseguia. Mas não deixo de me incomodar com essa sensação de "silêncio q precede o esporro"...

Não devia ter faltado à terapia na semana passada, mas com aquele tempo seco, minha sinusite não se segurou... Mas pensando bem, acho q foi bom ter faltado. Tínhamos discutido, da última vez, o qnto eu me identificava com uma música do Pato Fu na qual o "narrador" diz estar sempre viajando, procurando um lugar em q se identifique, mas qndo começa a se identificar, parte prá outro lugar. Assim sou eu. E a dra. tinha achado isso positivo, pois faz parte da busca pela individualidade. E eu não entendia como isso podia ser tão positivo se me fazia sofrer tanto!! Provavelmente eu iria voltar a discordar dela na semana passada, mas durante a semana vi q é possível realmente q tudo isso seja positivo. E é cada vez melhor encontrar-me no meu verdadeiro eu, sem medos ou influências, no entanto, o q me tira o sossego é: pq ainda é tão doloroso???...

Até quarta-feira dá prá pensar...
Boa Semana!
Ia'Orana!