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segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Renascida em 2 de novembro

Agradeço pelos calorosos comentários no último post, mas infelizmente não sou eu a autora do texto. Postei-o pq tbm me identifiquei mto.

Hj acordei meio de saco cheio de ser bipolar. Sei lá, de saco cheio do diagnóstico. Eu já sei a mto tempo q eu NÃO SOU o diagnóstico, só tenho q conviver com ele, mas nos últimos meses confesso q, mesmo sem querer, me escondi por trás dele. Acho q deixei de ser eu mesma prá ser "uma bipolar". Ou melhor, uma "pobre coitada de uma bipolar". As vzs, lá dentro do meu ser, há algo q aprecia se fazer de coitado... E eu custo tanto a acreditar nisso q não consigo lutar contra. Pois, está bem, eu reconheço e mando prá longe, AGORA!!! - q falta faz a terapia...

É, não tenho feito terapia pq tbm cansei. Eu só falava sozinha, e falava tanto (o q é fácil prá mim) q acabei sem assunto (o q já é difícil). Não sabia mais sobre o q falar nas sessões, desisti de ir. Quem sabe um dia não encontro um psicólogo q tenha mais a ver comigo (sei q é difícil na rede pública, mas...)?

Ultimamente meus psicólogos têm sido caboclos e preto-velhos. Na falta q tem me feito o Centro Espírita no qual sempre servi por questões de horário, resolvi frequentar um terreiro de Umbanda, mais perto do trabalho. E eles falam umas verdades q batem forte, sabe? Coisas q eu mesma não queria ver, e derrepente me vejo hj, botando dedo em feridas q precisavam prá ser cicatrizadas... Tem dado certo. Minha questão prá próxima gira será as coisas do passado q sempre me assaltam vez em qndo. Qndo eu penso q superei certas coisas, volto a ter notícias aí vejo q M... q eu sou... Essa tem sido minha única fraqueza. Ah, e vinho tbm. Ontem, numa comemoração, enxuguei uma garrafa de vinho e acordei daquele jeito... Já viu...

Mas acho q hj é dia de comemorar. Comemorar não estar entre os celebrados do dia. Ou, como diz minha sogra, celebrar por não ter ninguém querido prá celebrar pela primeira vez esse ano. Mas hj estou celebrando o meu renascimento. Já senti isso antes e passou, mas vou fazer de tudo prá q não passe dessa vez: essa vontade de viver, de pôr em prática meus desejos, de não deixar ninguém mais me botar prá baixo, de parar de me sabotar. Afinal, como disse o preto-velho da última vez "taí uma moça de atitude!". Eu sempre tive, né, pq não vou ter mais?

Ia'Orana!

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