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terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Libertação

Agora que eu tanto entendi
(comparado ao tão pouco que eu sabia),
só me resta a triste agonia
daquele mantra não deixar de repetir:
"Não espere esperando, espere vivendo!".

Então viverei pelo Amor que encontrei no caminho
- este mesmo Amor que busquei a vida inteira -
na eterna desventura de ser o fingimento dos (des)encontros dos quais o resultado já conheço;
Aguardando o próprio destino,
como Rainha perdida que aguarda o retorno ao próprio Trono, que é de direito
- mas que agora, finalmente, conhece o mapa até seu Reino
(só não sabe abrir os portões).


"Bem mais que o tempo que nós perdemos
Ficou pra trás também o que nos juntou
Ainda lembro que eu estava lendo 
Só prá saber o que você achou 
Dos versos que eu fiz
E ainda espero
Resposta


Desfaz o vento o que há por dentro

Desse lugar que ninguém mais pisou
Você está vendo o que está acontecendo 

Nesse caderno sei que ainda estão 
Os versos seus, tão meus que peço
Nos versos meus, tão seus, que esperem
Que os aceite

Em paz,
eu digo que eu sou
o antigo do que vai adiante.
Sem mais eu fico onde estou:
Prefiro continuar distante...

Bem mais que o tempo que nós perdemos
Ficou pra trás também o que nos juntou
Ainda lembro que eu estava lendo 
Só prá saber o que você achou

Dos versos seus, tão meus que peço
Nos versos meus, tão seus, que esperem
Que os aceite

Em paz,
eu digo que eu sou
o antigo do que vai adiante.
Sem mais eu fico onde estou:
Prefiro continuar distante..."


"Então me diz qual é a graça
De já saber o fim da estrada
Quando se parte rumo ao nada..."
(Paulinho Moska)