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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

04/12/2013 (Somewhere out there)


Dia de Santa Bárbara. Atravesso o túnel Santa Bárbara sem me dar conta da coincidência involuntária.

Dentro do ônibus, fecho os olhos e prendo a respiração. Faço meu pedido, que só será atendido se eu conseguir chegar ao fim do túnel sem respirar. Coisas que fazíamos quando crianças...

E como a criança que fui, fiz o mesmo pedido de sempre. Aquele mesmo pedido que faço sempre que vejo estrelas cadentes, ou quando vejo um eclipse, quando vejo uma borboleta, quando apago as velinhas do bolo. O mesmo pedido que fiz ao amarrar minha fitinha amarela no braço. Aquela fitinha de Santa Bárbara.

Ainda faço o mesmo pedido que aquela menininha de 5 ou 6 anos, sentada numa rara calçada do Camorim, fez em pensamento, vislumbrando o morro Dois Irmãos entre os prédios do condomínio em que morava - e onde será que você estava?

Ainda faço mesmo pedido:

"Que dê certo. E que seja logo." 

Consegui! Cheguei ao fim do túnel e pude então respirar aliviada... Sorri. Sei que os anos passam e passarão, mas também tenho a certeza de que, se ventar mais forte, nós estaremos bem.

Epahey!
Shalom!





Um comentário:

  1. Oi,

    Adorei seus textos e poesias. Estou tentando montar meu blog, quando puder dè uma visitinha.
    valeu.
    http://www.botelhofreire.blogspot.com.ar/

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