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quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Peito de aço e Coração de Sabiá

Dei-me conta de que, por amar demais, estou sempre sendo forte por 2. Mas quando olho em volta, parece nunca haver alguém que me ame o suficiente pra ser forte por mim também.

Já nasci com esta carga; talvez tenha aprendido a ser forte por 2 por questão de sobrevivência. De qualquer maneira, talvez eu tenha levado esse fardo longe demais... E certamente, não havia necessidade: estive sempre dando o melhor de mim enquanto permaneço de mãos vazias - às vezes até com feridas abertas, por terem me jogado pedras. Estou sempre me esforçando a dar passos à frente mesmo quando a dor e o desprezo me puxam pra trás. E o que tenho recebido, enfim?

Sinto como se tivesse corrido a São Silvestre carregando o planeta nas costas - parei, me isolei pra tomar ar e perceber. E quero voltar a correr mas... Será que ainda me resta algum resquício de força?

Estou serena, na verdade. Lutando pra ainda manter esse resto de serenidade. E é por tentar manter essa paz que preciso não ser mais forte por outrem, seja quem for - reunirei essas forças por mim mesma a partir de agora.

Preciso, enfim, me firmar nessa decisão - mais do que amor-próprio, se tornou também questão de sobrevivência (ou talvez meu coração, tão fraco agora pelos golpes da Vida e dos hormônios, possa não aguentar e sucumbir de vez - é a sensação que a fraqueza tem me dado).

Seguirei ao menos amando aos que se propõe a serem fortes comigo. Porque o Amor ainda é parte de mim e é o que ainda alimenta minha Alma.

Que D'us me ajude!

Ia'Orana!




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