Eu quero tanto escrever... Ha um turbilhão de tanta coisa aqui dentro, preciso desaguar num mar de letras... Queria mesmo era encher essas linhas de coisas bonitas pra, quem sabe, alegrar a vida de alguém... Mas no momento não sou alegria nem pra mim mesma.
Hoje é um daqueles dias em que a gente acorda com um gosto amargo na garganta, como se a Vida tivesse nos amamentado de fel durante a madrugada. Não conheço mais as pessoas que achei conhecer desde que nasci. Pior: são esses que parecem fazer mais questão de me ver mal.
Mas a culpa é minha mesmo: passei a vida inteira me calando preocupada com o bem-estar alheio, abrindo mão de mim mesma pra todo mundo... Pra hoje ter a triste constatação que aqueles por quem me sacrifiquei só se interessam mesmo por mim quando precisam. Até aí, tudo bem. O problema é que no resto do tempo estão apenas me criticando, desrespeitando, até agredindo, se esforçando pra jogar minha auto-estima no chão. To cansada de ser o saco-de-pancadas moral e psicológico de todo mundo! "Tá se sentindo meio mal? Promoção do dia: venha dar meia dúzia de socos aqui na minha cara, me derrube e não esqueça de cuspir enquanto eu estiver no chão!" A julgar pela frequência que todos que dizem me "amar" praticam isso, deve no mínimo dar algum prazer. E não adianta sentar pra dialogar com toda a minha psicologia: o que eles querem é que eu os sirva de serviçal e, depois de satisfeitos, ainda sirva pra ser açoitada. "JOGA PEDRA NA GENI!!!"... Só me falta agora um zeppelin pra eu tomar pra mim e me levar pra bem longe daqui, já que ninguém me salvará a não ser eu mesma.
Se família é amor, esse não é mesmo meu lugar. Acho que nunca foi na verdade; sempre me senti avulsa, como se eu não fizesse parte deste grupo, como se eu tivesse caído aqui de paraquedas e eles me aturassem entre eles só porque não tinha outro jeito. Meu sonho de infância/adolescência, era descobrir evidências de que eu tinha sido adotada (explicaria muita coisa) ou no mínimo bastarda, mas foi em vão - evidências fisicas confirmam que sim, infelizmente o sangue é o mesmo. Pena que os valores não.
Só sei que estou EXAUSTA de padrões abusivos: mãe, pai, algumas "amigas" (infelizmente, na área das amizades, mulher ainda não sabe se relacionar - sorry, movimento feminista, sad but true), ex-marido, filhos, homens que entram e saem da minha vida (e na área dos amores, todos já sabem que homem não sabe amar)... Eu sempre perdi muito em todas essas relações, e ainda sofro cobranças, mesmo tendo aberto já mão de mim mesma só pra ter a satisfação de fazê-los felizes. Pena que essas pessoas pareçam só sentir mesmo prazer quando me veem no chão - porque é mais fácil de chutar.
Tem importância não: de tanto ficar sozinha, já me acostumei. E o Mundo tá aí, cheio de caminhos e afetos prontos a serem descobertos... Me manter apegada a essas relações doentias só tem me deixado doente. Cada vez mais. É um suicídio indireto.
E, sinceramente, depois de 22 anos planejando em detalhes, todos os dias, o meu suicídio direto, o que menos quero hoje é morrer.
Só quero viver e ter forças pra me estruturar pra ir embora de vez. Se com isso vão passar a me dar valor ou não, pouco me importa: vou estar distraída demais reconstruindo minha vida com todo o valor e respeito que eu mereço.
Passei a vida tentando dar orgulho, ou ao menos não decepcioná-los... Pra ser pra sempre tratada como LIXO. E eu sei que isso nunca mudará... CHEGA!! To exausta!! Decreto agora que, a partir de hoje, só fará parte da minha vida quem me faz bem!
Que vocês consigam viver bem sem mim - ou sem o seu saco-de-pancadas favorito. Acreditem: um dia vocês se acostumam a se virar sozinhos! Podem confiar!! Eu sempre consegui...
Shalom!
Hoje é um daqueles dias em que a gente acorda com um gosto amargo na garganta, como se a Vida tivesse nos amamentado de fel durante a madrugada. Não conheço mais as pessoas que achei conhecer desde que nasci. Pior: são esses que parecem fazer mais questão de me ver mal.
Mas a culpa é minha mesmo: passei a vida inteira me calando preocupada com o bem-estar alheio, abrindo mão de mim mesma pra todo mundo... Pra hoje ter a triste constatação que aqueles por quem me sacrifiquei só se interessam mesmo por mim quando precisam. Até aí, tudo bem. O problema é que no resto do tempo estão apenas me criticando, desrespeitando, até agredindo, se esforçando pra jogar minha auto-estima no chão. To cansada de ser o saco-de-pancadas moral e psicológico de todo mundo! "Tá se sentindo meio mal? Promoção do dia: venha dar meia dúzia de socos aqui na minha cara, me derrube e não esqueça de cuspir enquanto eu estiver no chão!" A julgar pela frequência que todos que dizem me "amar" praticam isso, deve no mínimo dar algum prazer. E não adianta sentar pra dialogar com toda a minha psicologia: o que eles querem é que eu os sirva de serviçal e, depois de satisfeitos, ainda sirva pra ser açoitada. "JOGA PEDRA NA GENI!!!"... Só me falta agora um zeppelin pra eu tomar pra mim e me levar pra bem longe daqui, já que ninguém me salvará a não ser eu mesma.
Se família é amor, esse não é mesmo meu lugar. Acho que nunca foi na verdade; sempre me senti avulsa, como se eu não fizesse parte deste grupo, como se eu tivesse caído aqui de paraquedas e eles me aturassem entre eles só porque não tinha outro jeito. Meu sonho de infância/adolescência, era descobrir evidências de que eu tinha sido adotada (explicaria muita coisa) ou no mínimo bastarda, mas foi em vão - evidências fisicas confirmam que sim, infelizmente o sangue é o mesmo. Pena que os valores não.
Só sei que estou EXAUSTA de padrões abusivos: mãe, pai, algumas "amigas" (infelizmente, na área das amizades, mulher ainda não sabe se relacionar - sorry, movimento feminista, sad but true), ex-marido, filhos, homens que entram e saem da minha vida (e na área dos amores, todos já sabem que homem não sabe amar)... Eu sempre perdi muito em todas essas relações, e ainda sofro cobranças, mesmo tendo aberto já mão de mim mesma só pra ter a satisfação de fazê-los felizes. Pena que essas pessoas pareçam só sentir mesmo prazer quando me veem no chão - porque é mais fácil de chutar.
Tem importância não: de tanto ficar sozinha, já me acostumei. E o Mundo tá aí, cheio de caminhos e afetos prontos a serem descobertos... Me manter apegada a essas relações doentias só tem me deixado doente. Cada vez mais. É um suicídio indireto.
E, sinceramente, depois de 22 anos planejando em detalhes, todos os dias, o meu suicídio direto, o que menos quero hoje é morrer.
Só quero viver e ter forças pra me estruturar pra ir embora de vez. Se com isso vão passar a me dar valor ou não, pouco me importa: vou estar distraída demais reconstruindo minha vida com todo o valor e respeito que eu mereço.
Passei a vida tentando dar orgulho, ou ao menos não decepcioná-los... Pra ser pra sempre tratada como LIXO. E eu sei que isso nunca mudará... CHEGA!! To exausta!! Decreto agora que, a partir de hoje, só fará parte da minha vida quem me faz bem!
Que vocês consigam viver bem sem mim - ou sem o seu saco-de-pancadas favorito. Acreditem: um dia vocês se acostumam a se virar sozinhos! Podem confiar!! Eu sempre consegui...
Shalom!
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