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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

A vida tem sons...

Como é bom simplesmente estar com você. Sempre aprendemos mais da vida um do outro, e eu só confirmo a sua imagem que guardo. Sua força por trás da cara de menino, o humor usado como escudo prá que ninguém veja seu coração sangrando. E você chega, me abre as portas, não tenho como não mergulhar. O que gosto em você não é o fato de sermos parecidos, mas de simplesmente nos complementarmos. Você caberia certinho na minha vida e eu acho que eu caberia na sua. Mas prá saber mesmo... Só na prática.

Depois de um dia cansativo, poder te abraçar sem mais, descansar a cabeça no seu ombro enquanto sentia sua perna na minha, me fez pensar. Não há o que temer, amor meu, não quero nada além do doce sabor da sua companhia.  E me dei conta de que o que temos é tão bonito, mas tão bonito, que não penso em estragar isso - seja lá que nome tenha - com deslealdades ou mentiras. Não é questão de ser politicamente correta, é questão de não querer deixar um fruto podre no nosso cesto de maçãs douradas. Nos encontramos, pinçamos uma dessas maçãs, a mordemos nos nossos momentos de carinho, e vamos prá casa sonhar. É o ideal? Claro que não, eu queria ir prá casa com você! Mas é o que temos por agora, e não é menos digno. Pelo contrário: se as pessoas conseguissem enxergar a beleza dos nossos sentimentos, acreditariam no Divino. Porque a grandeza dessa amor só pode vir de D'us. Eu não vejo outra explicação.

Estou exagerando? Talvez você nem sinta o mesmo? Que seja. O que mais gosto no mundo literário é o gostinho de viver aquilo que imaginamos. E na minha imaginação, você pensa e sente como eu. Não importa: ninguém saberá mesmo.

Shalom!


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