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sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Enfim, o Segundo Sol

É como ver o mar e não sentir a maresia...

Ontem, exatamente após 7 anos do tão enigmático sonho que previu a Praia Vermelha em minha vida ("O sal viria doce para os novos lábios") , eu estive lá presente. Quando eu estava a caminho tive altas expectativas sobre essa experiência, mas com o cansaço do dia atípico, talvez por isso não senti nada de especial. Mesmo assim, foi por isso mesmo quis fiz questão de ir: eu só queria agradecer. Relembrei tudo o que vivi até aqui nesses 7 anos e o quanto aprendi com tudo, além de me sentir fechando finalmente um ciclo de dor e sofrimento e o deixando pra trás, sem mágoas. Eu agradecia pela oportunidade de recomeçar, e já nesse dia, no contato com velhas e novas pessoas, tive força revigorante pra dar o pontapé inicial, tanto emocional quanto materialmente. Enfim, as coisas estão dando certo! Nunca acreditei em nada de graça, mas depois de muito tempo, volto a receber o retorno positivo dos meus investimentos. Ter ânimo pra recomeçar: isso só já tem um valor por si que não tem preço.

Eu não sei se foi de propósito ou não, mas o que mais mexeu comigo nesse dia não foi estar fisicamente na Praia Vermelha em si - foi perceber a Praia Vermelha em outras mentes. Foi só a luz de um avião passando ou era a Lanternas dos Afogados piscando mais uma vez?

Sonho com o dia em que vou saber de fato, e não mais ficar imaginando. Não acho certezas lá muito inteligentes mas, às vezes, elas são fundamentais... Por questões práticas.

Enquanto isso, "invado mais um lugar onde você não vai" - mas já foi.

Bom feriado!

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