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sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Bem vindo de volta!


Onde estiveste este tempo todo, Príncipe Negro? Onde te escondeste enquanto eu me acostumava com tua ausência? Por que retornas agora, com teu cavalo branco? Vieste me salvar desse mundo cruel?

Não sei, só sei que foi bom te reencontrar. Recordar os bons momentos que vivemos, a tua voz quando se faz de manhoso, o carinho nos torpedos no celular, a química nos momentos quentes.

Muitas vezes me perguntei por onde andavas, onde ficava teu reino, por que a vida nos distanciava daquela forma... E, por algum motivo que desconheço, pensei em ti durante os últimos dias, depois de tantos meses, já sem esperanças de retomar o contato porque eu tinha perdido teu telefone e você só teria o meu outro número que foi cancelado... Era tudo o que tínhamos um do outro: algumas fotos no computador e o número do telefone. Não precisávamos de redes sociais, nem emails, nem instant messengers - um amor pé-no-chão. Como é possível, nos dias de hoje, ser feliz com tão pouco?

Daí você me liga. Quando disse seu nome, nem acreditei. Como você tinha conseguido meu número novo??? Você ainda tinha as minhas fotos no computador??? As perguntas ressoavam na minha cabeça, mas não as externei: fiquei que nem menina boba, querendo saber de você, o que andava fazendo, quase sem acreditar que você ainda pensava em mim observando as fotos e, agora, me ligando...

Leva-me ao teu castelo, me faz feliz de novo! Retornemos de onde paramos, aproveitando que a Vida - esta que nos separou - agora nos une novamente.

Dá-me tua mão, mais uma vez, Príncipe Negro. Vem ser rei do meu castelo; deixa-me mais uma vez reinar na tua cama. Decretemos estado de felicidade universal!


Shalom!

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