Eu já não entendo mais nada... Nem prevejo mais nada da vida. Quando fujo de um caminho por insegurança, me aparece outro. Quando fujo do outro caminho prá não sofrer, caio no primeiro caminho de volta. E assim vou indo e voltando, como bolinha de pingue-pongue. Vivo permanentemente numa encruzilhada, ou a encruzilhada anda me seguindo.
A roda anda girando... Rápido demais pro meu gosto. Estou ficando meio nauseada apesar de gostar de sentir o vento nos cabelos. Afetos têm se solidificado e se confundido numa velocidade estonteante e creio que no fim, quem vai acabar passando mal serei só eu. Normal prá alguém que adora autosabotagem.
Não, eu não planejei nada! Até me espanto com o rumo que as coisas vão tomando... Só que nesse castelo de cartas, Rei e Valete andam se alternando. A Rainha de Copas ordena agora "cortem-lhe a cabeça!", simplesmente porque resolveu se amar demais. O Valete pode ter muito a ver com isso, mas foi a cabeça do Rei que padeceu.
Bem, na verdade nessa história o que menos tem é cabeça. Tem o carinho de Copas, o orgulho de Ouros, a criatividade de Paus e a luxúria de Espadas. Razão que é bom, fica de fora. E quando eu me forço a ter só um pouquinho dela tudo parece ter o maior sentido, ainda que não tenha. Deve ser uma dessas coisas que a gente traz de muitos séculos... Que vêm se arrastando até que realmente seja resolvido. Só que dessa vez eu não tenho a mínima pista do caminho a tomar - e eu queria muito. Porque dessa vez - e só dessa vez - eu queria não me machucar e nem machucar nenhum dos envolvidos: guardo Rei e Valete no cofre dos afetos verdadeiros, até porque eles ajudaram a Rainha de Copas a se amar mais também.
Na falta de razão, que rolem os dados!
Shalom!
Onde tudo começou: A Roda da Fortuna (http://maisloucoequemmediz.blogspot.com.br/2012/04/roda-da-fortuna.html)
A roda anda girando... Rápido demais pro meu gosto. Estou ficando meio nauseada apesar de gostar de sentir o vento nos cabelos. Afetos têm se solidificado e se confundido numa velocidade estonteante e creio que no fim, quem vai acabar passando mal serei só eu. Normal prá alguém que adora autosabotagem.
Não, eu não planejei nada! Até me espanto com o rumo que as coisas vão tomando... Só que nesse castelo de cartas, Rei e Valete andam se alternando. A Rainha de Copas ordena agora "cortem-lhe a cabeça!", simplesmente porque resolveu se amar demais. O Valete pode ter muito a ver com isso, mas foi a cabeça do Rei que padeceu.
Bem, na verdade nessa história o que menos tem é cabeça. Tem o carinho de Copas, o orgulho de Ouros, a criatividade de Paus e a luxúria de Espadas. Razão que é bom, fica de fora. E quando eu me forço a ter só um pouquinho dela tudo parece ter o maior sentido, ainda que não tenha. Deve ser uma dessas coisas que a gente traz de muitos séculos... Que vêm se arrastando até que realmente seja resolvido. Só que dessa vez eu não tenho a mínima pista do caminho a tomar - e eu queria muito. Porque dessa vez - e só dessa vez - eu queria não me machucar e nem machucar nenhum dos envolvidos: guardo Rei e Valete no cofre dos afetos verdadeiros, até porque eles ajudaram a Rainha de Copas a se amar mais também.
Na falta de razão, que rolem os dados!
Shalom!
Onde tudo começou: A Roda da Fortuna (http://maisloucoequemmediz.blogspot.com.br/2012/04/roda-da-fortuna.html)
Belo post...
ResponderExcluirAutosabotagem é um tema complexo e complicado.
Adorei a música, gosto muito de Dream Theater, pricipalmente do Scenes From a Memory...