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terça-feira, 4 de setembro de 2012

Como realinhar as órbitas dos planetas?

É na rede que me perco. Clico em um link, que me leva a outro, e a outro... Daí dou de cara com verdades que eu nem buscava, mesmo já desconfiando. O problema é que eu nem sei porque essas verdades caem no meu colo, porque eu nunca sei o que fazer com elas...

Não posso ser a dona da verdade... Nem ser o anjo revelador, ou ainda aquele que salva... Tenho que me conter reconhecendo a individualidade de cada um. Por mais que eu ame - e justamente por isso - reconheci que tenho que me reservar à espera.

Me reservei então a orar. Deitei meu corpo e elevei minha mente a pedir a todos os anjos, santos e orixás que te protejam. Arrepios me percorriam como se eu fosse levitar. Sim, todos estavam à minha volta a ouvir, eu já não tinha dúvidas. Assim como a dúvida deixou de viver em mim quando comecei a ouvir os teus protetores... Quando comecei a acreditar que sim, eles queriam falar comigo, quando comecei a obedecê-los em seus pedidos. Nessa madrugada fria, outra dúvida me abandonou: agora eu entendia porque os meus protetores tanto insistiam em falar comigo sobre você. Todos, no fundo, sabiam da maldade no coração de quem diz te amar... E talvez esperassem algo de mim.

Mas... E se eu estivesse imaginando tudo? Montando o quebra-cabeça com as peças certas mas formando a imagem errada? E se minha fértil mente só estiver seguindo meu coração ressentido???

E nessa minha vida, cheia de sincronias que se respondem, onde videoclipes se fazem para que fantasmas assistam, mais um se fez: em algum lugar no meio da madrugada, no alto de suas 3 horas, uma música veio da rua. Parecia vir de longe, como se somente eu estivesse ouvindo. Como se somente eu entendesse a mensagem:


É essa minha missão então??
Não sei bem o quê, nem como fazer, mas a recebo de braços abertos...

Ògunhiê! Epahey! Atótó!
Shalom!

“Eu sou tua maldição. Teu pirão primeiro. Tua salvação. O sal e o vinho de tua carne e suor. Tua fuga e abrigo. Teu parto, quem te cria e inventa. Tua indecência. E milagre. Tua inocência e delírio. Tatuagem feita de memórias. Tua carta de alforria.” (César Insensato)

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