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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Afinal, o q é a compaixão?

Deve ter sido providência divina reencontrar, numa das últimas faxinas, o livro "O Aleph", de Paulo Coelho. Eu sei, mtos não gostam do escritor, mas nem leio por ele, leio pelas lições referentes ao ocultismo, assunto q me interessa desde q me conheço por gente. Tbm não gosto de Jorge Amado, mas tive q lê-lo prá sabê-lo, não é?...

Pois bem, ontem tomei coragem e decidi buscar o livro sobre Kabbalah q ganhei do Kabbalah Centre. Como Olhos Mediterrâneos já tinha ido antes e conhece melhor a região, desisti da promessa q me fiz de nunca mais falar com ele e o abordei pedindo referências de como chegar lá. Mas eu tava de péssimo humor. E concentrada do "Projeto Efeito Borboleta". Lembram do filme? Da solução do personagem no final? Decidi q queria ser odiada para poder me afastar em paz... Mas, pelo q vêem, sim: eu sou frouxa.

Já no metrô, um rápido acesso ao Facebook foi suficiente prá me perturbar. Meu mau-humor contagiou? Foi um longo caminho por baixo da terra, sem ter acesso à internet e sem nenhum contato com o mundo fora do trem. Ligo ou não ligo? Prometi a mim mesma q não o faria, eu poria meu "projeto" a perder... A compaixão foi mais forte q eu. Mal saí da estação Ipanema, peguei o celular e fui me certificar.

Pois é. Aparentemente estava tudo bem. Ele até confirmou o caminho q eu deveria pegar prá chegar ao KC. Bem, eu cheguei logo ao destino, e conversando com a responsável de lá, inclusive sobre ele, me surpreendo qndo meu celular tocou e no visor era Olhos Mediterrâneos. Ué, será q as "orelhas queimaram"?, sorri. Qndo atendo, sua voz formal pergunta por alguém com a mesma inicial q o meu nome. Só tive forças de dizer friamente "vc ligou errado". E pelo q parece, ele nem notou a confusão q fez.

Pois conversei mais sobre os rituais do lugar, peguei meu livro, e saí rumo à orla. Precisava ver o mar mais uma vez. Ao abrir o livro "O Poder da Kabbalah" numa página qualquer, me deparei com uma fórmula para a transformação. Nunca reagir imediatamente. Segurar prá si, receber a luz e retornar a luz com compaixão para todos à volta. Nada mto diferente do q eu já sei e tento praticar todos os dias. Mas algo devo estar fazendo de mto errado, pq eu já reajo com compaixão, e tudo q recebo de volta é uma ligação enganada. KD MINHAS BÊNÇÃOS??? Juntando isso às experiências relatadas em "O Aleph", me fez refletir, ali, diante do mar.

Afinal, o q somos nesse mundo? Apenas isso: solidão com ventania à beira-mar. Estamos nós, sós, diante do gigantismo do Universo, tudo ali ao nosso alcance, e não sabemos o q fazer com tudo isso. Alguns se concentram no mundo material, de tanto medo do Universo... Mas somos todos sós, com experiências próprias de cada um, e qualquer sensação de "missão" ou de q "devo cuidar de fulano" nada mais é do q a ilusão da culpa de vidas pregressas. QUE JÁ PASSARAM. Essas pessoas saberão cuidar de si sozinhas, e não é positivo q eu interfira no aprendizado de ninguém. E se, a compaixão me surgir num momento de reatividade perante alguma situação, devo refletir sobre ela antes de sair oferecendo por aí, prá todo mundo. Será mesmo compaixão? Não será apenas meu ego querendo q eu "pareça" boazinha? Pois bem, tanto quis parecer "boazinha" q tem gente q pensa q sou santa, me põe num altar e não quer mais me tirar de lá... Quase um Buda dos dias modernos... Foi ISSO q minha "compaixão" criou. Agora preciso q o "Projeto Efeito Borboleta" aja rápido, e assim todos serão felizes.

Às vzs, a compaixão q parece pura e simples traz infelicidade logo atrás dela. O ser humano é feito de vaidade. Sou apenas mais uma. Agora está na hora de desconstruir para reconstruir. Senão nunca mais saberei o valor da compaixão de já dei e ainda hei de dar. Não haverei de receber minhas bênçãos enquanto eu não der valor a todos - TODOS - os sentimentos q eu tenho, na condição humana...

Ia'Orana!




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