"Desprezas tua própria auto-estima quando deixas de perdoar os que te são caros.
Se a intenção era vingança, por que não te vingaste dos que te enganaram a olhos vistos? Roubaram tua dignidade em plena praça pública ao meio-dia, mas são nesses braços que tu te aninhas...
Antes fossem braços de quem te provou lealdade - mas não. E é isso que me dói.
Se não era prá amar, não precisava tê-lo dito. Pois se amas, ama incondicionalmente. Até porque não seria amor. Sabias dos meus males e defeitos, e mesmo assim brincaste com as palavras. Criança tola!
Por quantas vidas minha alma ainda precisará pedir perdão? Não o faço por ti, nem por mim - faço pelo fim desse interminável lamento.
Dizes que me perdoaste, mas me deixaste de castigo, contra a parede, prá satisfazer teu orgulho ferido. E quanto aos que feriram teu coração? A eles nada? Era eu quem segurava tua mão enquanto tu sangravas...
Escrevo prá ver se esqueço. Isso não é da minha conta. O problema é que ainda me importo muito contigo. E temo que nada mais seja como antes. Ou pior: pelo que conheço da vida, temo justamente o retorno dos teus tropeços..."
E depois de enviar esta carta para o abismo do esquecimento... Você volta pedindo atenção. E eu te aceito - não sei se também por falta de amor-próprio ou se de excesso de amor por ti. Mas de que adianta se você continua dominado pelo medo?...
Coração tolo...
Tolo anjo meu...
Shalom!
"Então me diz qual é a graça
de já saber o fim da estrada
quando se parte rumo ao nada..."
Se a intenção era vingança, por que não te vingaste dos que te enganaram a olhos vistos? Roubaram tua dignidade em plena praça pública ao meio-dia, mas são nesses braços que tu te aninhas...
Antes fossem braços de quem te provou lealdade - mas não. E é isso que me dói.
Se não era prá amar, não precisava tê-lo dito. Pois se amas, ama incondicionalmente. Até porque não seria amor. Sabias dos meus males e defeitos, e mesmo assim brincaste com as palavras. Criança tola!
Por quantas vidas minha alma ainda precisará pedir perdão? Não o faço por ti, nem por mim - faço pelo fim desse interminável lamento.
Dizes que me perdoaste, mas me deixaste de castigo, contra a parede, prá satisfazer teu orgulho ferido. E quanto aos que feriram teu coração? A eles nada? Era eu quem segurava tua mão enquanto tu sangravas...
Escrevo prá ver se esqueço. Isso não é da minha conta. O problema é que ainda me importo muito contigo. E temo que nada mais seja como antes. Ou pior: pelo que conheço da vida, temo justamente o retorno dos teus tropeços..."
E depois de enviar esta carta para o abismo do esquecimento... Você volta pedindo atenção. E eu te aceito - não sei se também por falta de amor-próprio ou se de excesso de amor por ti. Mas de que adianta se você continua dominado pelo medo?...
Coração tolo...
Tolo anjo meu...
Shalom!
"Então me diz qual é a graça
de já saber o fim da estrada
quando se parte rumo ao nada..."
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