Silêncio. Paz. Eu não sei como eu tinha parado ali, mas eu estava à beira da praia, sentindo a brisa que remexia as ondas dançando também no meu cabelo, fazendo aquele som quase transcendental.
Olhei pro lado direito e vi grandes pedras. Parecia o final da praia. Eu me abraçava enquanto via tudo se tornar sépia. Três letras hebraicas surgiram flutuando na minha frente; de suas frestas, raios de luz dourada me alcançavam.
Era tão sublime que eu quase podia flutuar.
Tão sublime assim, eu só tinha uma certeza: eu estava frente a D'us.
Sorri de leve, na certeza de ter encontrado a Força Criadora. Eu não tinha o que dizer, nem pedir, nem agradecer. Eu só queria vivenciar aquela oportunidade de estar tão perto de tamanha fonte de Amor Universal. Era coisa que eu nunca tinha sentido até então...
Num pulo no meu abdômen, meu gato me acordou. Ele nunca tinha feito aquilo antes, e então eu me dei conta de que era tudo um sonho e que eu estava de volta às angústias da Terra. De qualquer forma, mesmo com o coração aos pulos pelo susto, me senti grata por ter sido acordada: uma ventania muito forte acometia meu bairro e eu tive que levantar correndo para fechar janelas e recolocar as coisas no lugar... Depois disso, olhei no relógio e não eram nem sete da manhã. Na internet, poucos estavam acordados, e esses poucos só sabiam fazer piadas em relação à data. 6/9/11. Eu estava tão em outra sintonia que abandonei o computador e voltei prá cama, na esperança de voltar àquele sonho sublime. Nem dormir consegui.
Rolei na cama até ser hora de poder ir à Bienal do Livro. Fui sozinha mesmo, decidida a me divertir. E assim o fiz. Comprei vários livros sobre Kabbalah, que muito transformaram e transformam ainda minha vida. Toda vez que abro os livros, a data está lá: seis de setembro de 2011, 7 Elul 5771. Como se estivessem ali para me lembrar do "dia do Sonho Divino". Como se os números quisessem me dizer algo.
Mas o que adianta tantos nomes e números, se as coisas não dependem só de mim?
Olhei pro lado direito e vi grandes pedras. Parecia o final da praia. Eu me abraçava enquanto via tudo se tornar sépia. Três letras hebraicas surgiram flutuando na minha frente; de suas frestas, raios de luz dourada me alcançavam.
Era tão sublime que eu quase podia flutuar.
Tão sublime assim, eu só tinha uma certeza: eu estava frente a D'us.
Sorri de leve, na certeza de ter encontrado a Força Criadora. Eu não tinha o que dizer, nem pedir, nem agradecer. Eu só queria vivenciar aquela oportunidade de estar tão perto de tamanha fonte de Amor Universal. Era coisa que eu nunca tinha sentido até então...
Num pulo no meu abdômen, meu gato me acordou. Ele nunca tinha feito aquilo antes, e então eu me dei conta de que era tudo um sonho e que eu estava de volta às angústias da Terra. De qualquer forma, mesmo com o coração aos pulos pelo susto, me senti grata por ter sido acordada: uma ventania muito forte acometia meu bairro e eu tive que levantar correndo para fechar janelas e recolocar as coisas no lugar... Depois disso, olhei no relógio e não eram nem sete da manhã. Na internet, poucos estavam acordados, e esses poucos só sabiam fazer piadas em relação à data. 6/9/11. Eu estava tão em outra sintonia que abandonei o computador e voltei prá cama, na esperança de voltar àquele sonho sublime. Nem dormir consegui.
Rolei na cama até ser hora de poder ir à Bienal do Livro. Fui sozinha mesmo, decidida a me divertir. E assim o fiz. Comprei vários livros sobre Kabbalah, que muito transformaram e transformam ainda minha vida. Toda vez que abro os livros, a data está lá: seis de setembro de 2011, 7 Elul 5771. Como se estivessem ali para me lembrar do "dia do Sonho Divino". Como se os números quisessem me dizer algo.
Mas o que adianta tantos nomes e números, se as coisas não dependem só de mim?
Shalom!
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